Terrifier 3 Terrifier 3

Terrifier 3 | Crítica

Terrifier 3 chega aos cinemas no dia 31 de outubro e já conta com sessões especiais!

Em 2022, com o sucesso estrondoso de Terrifier 2, o universo do terror ganhou um novo ícone e o palhaço Art caiu nas graças do público ao se mostrar um assassino impiedoso, cruel e muito carismático. E é claro que, assim como um bom ícone do terror, Art retorna em Terrifier 3 para uma nova sequência ainda mais sangrenta mas não tão boa!

Terrifier 3 se passa 5 anos após os acontecimentos do segundo filme. Aqui, acompanhamos Sienna saindo da clínica psiquiátrica para voltar a conviver com seus familiares e aproveitar as festas de Natal como uma família normal. Mas seus planos logo são interrompidos quando a garota passa a ver a imagem do palhaço ao seu redor e tem certeza que terá de enfrentá-lo novamente. 

Quando pensamos na franquia Terrifier o primeiro pensamento que surge é o gore, e esse terceiro filme não é diferente. A história possui um enredo fraco e sem muito nexo, os personagens se mantém como criaturas bidimensionais que não passam de nada além dos arquétipos que lhe são propostos, a mocinha, o vilão e os corpos mortos em tela. 

Apesar disso, Terrifier 3 consegue ser um pouco mais conciso e percebemos que, apesar das dificuldades do Damien Leone em retratar mulheres para além de seus corpos, existe uma tentativa de desenvolver a personagem de Sienna para que ela se torne uma final girl nos moldes das clássicas Sidney Prescott e Laurie Strode.

Essa criação de uma final girl bem-sucedida, no entanto, é muito mais mérito da atuação de Lauren LaVera, que está mais confortável no papel e, por isso, consegue trazer uma carga dramática maior para sua personagem. 

Além de Lauren, é claro que um dos maiores destaques de atuação é o de David Howard Thornton que dá vida ao palhaço Art. Quanto mais materiais de David interpretando Art nos são mostrados, mais claro se torna a ideia de que o filme não teria sido o sucesso comercial que foi caso outro ator fosse escalado para o papel. 

Assim como, LaVera, o ator está ainda seguro com sua atuação e isso transparece na forma como o palhaço domina as cenas em que aparece. Nesse terceiro filme, ainda somos apresentados a uma versão mais engraçada e petulante de Art, e é aqui que a atuação de David tem seu maior destaque, mostrando uma diversidade em sua atuação e também trazendo uma nova característica ao personagem, ele sabe que é um assassino sádico e cruel e que é “amado” pelas pessoas por isso, mostrando-se, também, como uma figura egocêntrica. 

Os outros personagens, assim como nos filmes anteriores, não possuem relevância narrativa nenhuma e servem apenas para o público especular como e quando será sua morte.

Agora, como mencionado no início do texto, quando pensamos nessa franquia a primeira coisa que chega à nossa mente é o sangue e isso não é diferente aqui. Terrifier 3 é ainda mais brutal que seus antecessores, o gore na tela é ainda mais visceral e explícito, enquanto as cenas de mortes dos antecessores eram rápidas, aqui a direção de Leone explora ao máximo o sadismo das ações de Art, a longa duração das cenas faz com que a atmosfera seja pesada, causando um enorme desconforto ao espectador.

2.5

Bom

Terrifier 3 é ainda mais brutal que seus antecessores, o gore na tela é ainda mais visceral e explícito, enquanto as cenas de mortes dos antecessores eram rápidas, aqui a direção de Leone explora ao máximo o sadismo das ações de Art, a longa duração das cenas faz com que a atmosfera seja pesada, causando um enorme desconforto ao espectador.