Rua do Medo: 1666 – Parte 3 | Crítica |

Rua do Medo: 1666 – Parte 3 encerra a trilogia da Netflix inspirada na obra de R.L. Stine. Depois de homenagear o gênero slasher nos dois capítulos anteriores, a diretora Leigh Janiak navega por um terror psicológico lembrando A Bruxa, de Robert Eggers.

Rua do Medo: 1666 ganha trailer da parte final da trilogia
Divulgação/Netflix

Um território ideal para encerrar todo o mistério envolvendo a maldição de Sarah Frier. Rua do Medo: 1666 – Parte 3 viaja para o passado no ano que leva título ao filme. O filme mostra os dias finais de Sarah Frier, culpada pelos moradores locais pela maldição que assola Shadyside.

Leigh Janiak não perde tempo com a história de origem, indo rapidamente nos pontos importantes que entregam as respostas que esperamos. Ao contrário do que parecia, a história dedica o primeiro ato ao ano de 1666, retornando novamente para 1994, com Deena (Kiana Madeira), Josh (Benjamin Flores Jr.) e Cindy Berman (Gillian Jacobs) encontrando as pontas soltas para quebrar a maldição e salvar a vida de Sam (Olivia Scott Welch).

Dos três filmes, Rua do Medo: 1666 – Parte 3 foi o mais deslocado, já que a origem de Sarah Frier sempre foi mencionada nos filmes anteriores, obrigando uma resolução rápida. Por isso, o filme dedicou apenas 1h de duração para ano de 1666. Acredito que a origem de Sarah Frier deveria ser o primeiro capítulo da trilogia. Ao assistir a Parte 3, a sensação é plena de imediatismo, da obrigação de respostas para o telespectador.


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Mas, no âmbito geral, a trilogia Rua do Medo foi um acerto da Netflix ao trazer de volta um gênero muito subaproveitado ultimamente. Leigh Janiak sai com saldo positivo ao encerrar essa trilogia, que soube balancear o terror adolescente e o material da obra literária.

3

BOM

A trilogia Rua do Medo foi um acerto da Netflix ao trazer de volta um gênero muito subaproveitado ultimamente. Leigh Janiak sai com saldo positivo ao encerrar essa trilogia, que soube balancear o terror adolescente e o material da obra literária.