A história de Rosewood chega ao seu fim, em “História de pescador” (publicada originalmente em The Saga of the Swamp Thing #39 agosto de 1985), quando o Monstro do Pântano enfrenta os vampiros que moram embaixo d’água. Ela foi escrita por Alan Moore, com arte de Stephen Bissette e John Totleben.
Os pais das crianças que estavam brincando próximos à Rosewood, no início de “Águas paradas” aparecem e começam a procurar por seus filhos. Enquanto isso o Monstro do Pântano chega a cidade e enfrenta os vampiros, mas tem dificuldade em lutar contra eles. No final, ele vê o nascimento da prole deles, uma espécie de peixe-vampiro, grande e poderoso.
O problema é que eles estão em seu território, enquanto o Monstro do Pântano é presa fácil para eles e é facilmente morto no combate contra a criatura. Criatura que quer se alimentar dos humanos que estão procurando suas crianças.
O legado de “História de pescador”
Alan Moore segue traçando o que vai ser o Gótico Americano. Desde “Padrões de crescimento” ele vem trabalhando com a sugestão de que algo está usando os monstros clássicos de terror para assustar as pessoas e aumentar a crença no sobrenatural. John Constantine sabe mais, mas não fala para o Monstro.
Outro ponto é que esta é a primeira história que vemos o Monstro do Pântano usar seus “novos” poderes. Foi provado em “A lição de anatomia” que ele sempre foi uma planta, e em “Empantanado” que ele uma criatura ligada a natureza e ao “verde”. Ele começa a criar novos corpos para viajar, e agora influenciar a natureza ao seu redor. Seus poderes vão só aumentar no decorrer desta saga.
Para não esquecermos de que A Saga do Monstro do Pântano, por Alan Moore, se passa no universo DC tradicional, começam as referências sobre céus vermelhos. Leitores da DC Comics sabem que isso significa que Crise nas Infinitas Terras está para começar. O Monitor e a Precursora já haviam aparecido em “Auréola de moscas” e em “Balé de enxofre“, ligando as sagas.
Próxima edição: A Maldição