Uma terrível feiticeira despertou e gigantes estão soltos pela Inglaterra. É chegada a hora da Caçada Selvagem, que terá um convidado muito especial: Hellboy. É assim que a segunda minissérie que compõe a Morte de Hellboy começa. O roteiro é do criador do personagem, Mike Mignola, e a arte é de Duncan Fegredo, com cores de Dave Stewart.
Essa “Caçada selvagem” é o nome que os ingleses ao ritual que os nobres ingleses fazem para eliminar os gigantes, antigos detentores desta terra. Como Gruagach está, desde o Clamor nas Trevas, despertando as forças malignas de todo o mundo, em seu plano de vingança contra Hellboy, os gigantes também se ergueram. Apesar de apartado do mundo desde Paragens Exóticas, Hellboy se une a caçada sem saber que existem outros planos em relação ele.
A morte do rei das fadas gera mais sofrimento para o povo mágico, que começa a se retirar do mundo para o limbo. Entre as pessoas que participam do enterro está Alice – a menina que Hellboy salvou de Gruagach, em O Caixão Acorrentado – e agora vai ajudá-lo.
Hellboy sente também que as trevas crescem não só no mundo, mas também dentro dele. Começa a ter rompantes de fúrias cada vez maiores, e buscar pela violência. Ele hesita em pensar a respeito, mas fica claro que teme que sua natureza demoníaca esteja tomando conta. Que ele esteja se tornando Anung un Rama, a Besta do Apocalipse.
Por fim, as últimas peças que faltam no quebra-cabeças da origem de Hellboy, em Sementes da Destruição, O Despertar do Demônio e a Mão Direita da Perdição, são finalmente revelados. Morgana Le Fay, a bruxa irmã do Rei Arthur, aparece para contar para ele algo inesperado e revela: seu destino é escolher entre duas coroas.
Essa história tem um ganho em qualidade que é notável. Diferente do Clamor das Trevas, aqui sentimos que tanto Mike Mignola quanto Duncan Fegredo tem história para contar, lançando uma minissérie em oito edições que não fica arrastada. Muita coisa acontece, o único problema é que a história não tem um final. Fica tudo aberto para Tormenta e Fúria.