Ler é Bom, Vai | Hellboy – A Feiticeira Troll

O Hellboy chega nessa Edição Histórica Hellboy Volume 8 – A Feiticeira Troll reúne contos escritos pelo criador do personagem, Mike Mignola. É ele quem também desenha a maioria das historias, mas temos um conto assinado por P. Craig Russell e outro por Richard Corben. As cores são de Dave Stewart.

Diferente das edições históricas anteriores, como por exemplo “Paragens Exóticas” e “O Verme Vencedor“, a Feiticeira Troll não segue a cronologia do Hellboy. Elas todas se passam no período anterior a ele sair do BPDP (Bureau de Pesquisa e Defesa contra o Paranormal), algumas chegam a ser anteriores a “Sementes da Destruição“.

A Feiticeira Troll começa com dois pequenos contos, “Penanggalan e “A Hidra e o Leão“. O primeiro é sobre uma criatura do folclore malaio, em mais uma dessas misturas que Mike Mignola tanto gosta de fazer. O segundo bebe da tradicional mitologia grega. Ambos são bem curtos, umas poucas páginas, mas bem divertidos.

O conto que dá nome ao volume, A Feiticeira Troll, é baseado em um conto de fadas norueguês, sobre duas irmãs. Diferente dos demais, Hellboy não participa ativamente dele, apenas ouve a história de uma anciã. Parece que foi uma maneira de Mignola desenhar o conto, usando seu personagem como um mero espectador.

O Vampiro de Praga é uma história desenhada pelo renomado P. Craig Russell (O anel do nibelungo), sobre um vampiro jogador de cartas que mora na cidade tcheca. O estilo é bem diferente do Mignola, a própria história é mais engraçada que o normal. Uma obra diferente, mas bem legal.

Outros dois contos escritos e desenhados por Mike Mignola estão presentes: “A experiência do doutor Carp” e “O Ghoul“. O primeiro é uma experiência que Hellboy passa ao entrar em uma causa mal-assombrada. O segundo é uma luta contra um carniçal que declama poesia.

O volume termina com Makuma, desenhada por Richard Corben. Mignola faz uma adaptação de uma história do folclore africano. É o mais longo deste volume, em duas partes, e mostra o Hellboy enfrentando vários monstros na Africa. Essa seria a segunda vez que o personagem iria para o continente.

Como eu disse antes, A Feiticeira Troll não tem nenhuma ligação cronológica com a maior parte dos outros Edições Históricas, sendo semelhante a Máscaras e Monstros, por exemplo. Todos eles se passam antes do volume seis, no momento que você quiser colocar. Ainda assim, existem alguns bem inspirados e divertidos. Vale a leitura, se você gosta do personagem.

 

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