Saga, por Brian K. Vaughan (Y: O Último Homem, Paper Girls) e Fiona Staples (Red Sonja, Archie) é um exemplo de um clássico moderno. Publicado nos Estados Unidos pela Image Comics, e no Brasil pela Devir, em encadernados, é o tipo de obra que melhora a cada volume.
Seguindo diretamente as histórias do volume 1 e volume 2, no volume 3 de Saga Marko e Alana estão escondidos em Quietos com o escritor de Pitada Noturna, livro favorito do casal, D. Oswald Heist. Começa a surgir uma cumplicidade entre o escritor bêbado e Klara, mãe de Marko, porque ambos se preocupam com o futuro deles e de Hazel. Esse é um dos primeiros momentos na história que podemos acompanhar o casal em um momento de calma, pensando sobre o que passaram e também sobre seu futuro. Até o Príncipe Robô IV chegar, é claro.
Upsher e Doff, um casal de jornalistas que trabalham para o jornal O Semanário, começam a escrever um artigo que conta a história de Alana, e no meio das suas investigações começam a esbarrar com pessoas muito poderosas do seu governo. Pessoas que não querem que o grande público descubra sobre um casal de uma alada com um luarino. São esses poderosos que chamam a Mácula para caçar os repórteres.
O Querer e Gwendolyn estão em um planeta deserto, acompanhados pela Garota Escrava. Tudo poderia estar certo, se não fossem alguns contratempos: Gwendolyn está desesperada caçando Marko; o Querer e ela estão atraídos um pelo outro; o fantasma da Espreita está tentando fazer com que ambos fiquem juntos. Isso tudo em um planeta que esconde um perigoso segredo.
Saga continua uma história de fantasia espacial diferenciada. É um quadrinho realmente emocionante e interessante, onde os personagens possuem uma voz própria e personalidades distintas. Você se pega torcendo por essa família as avessas e esse elenco esquisito. E se pega se preocupando com a bebê Hazel e seu futuro.