A Médium | Crítica

Quem sentia falta de filmes que abordavam possessão, já pode comemorar. A Médium, dirigido por Banjong Pisanthanakun, é o mais novo filme de terror distribuído pela Paris Filmes que estreia nesta quinta-feira (19/05) nos cinemas. E para quem precisa de um empurrãozinho para assistir, o filme é do mesmo diretor de “Espíritos: A Morte Está Ao Seu Lado”, produção que ficou bem famosa pelas suas cenas perturbadoras.

A Médium | Crítica
Divulgação

O novo longa tailandês apresenta o oculto, trazendo o misticismo e o xamanismo. E nessa história, conhecemos Nim, uma importante médium de uma pequena comunidade que vê sua sobrinha Mink, ser possuída por uma entidade que acreditam ser um Deus. Porém, ao decorrer do enredo, mostra-se uma falange de demônios. E de fato a produção apresenta a história de uma forma bastante interessante. No começo do filme, somos apresentados por uma ideia de documentário – que pode até ser confundida com o real –, mas ao longo da história, observamos uma produção found footage, que tem como caráter documental. Isso pode ser até um ponto negativo, mas a direção surpreende com cartas na manga. O filme também traz cenas que abusam do gore, sem se preocupar com o exagero.

Foto: Divulgação

Além de contar uma história diferente e que prende a nossa atenção – e a respiração – o filme também traz atuações impressionantes, puxando para um lado desesperador. Porém, o seu único defeito é a duração. Um filme de terror com mais de 2 horas de duração, sem ser um terror psicológico, precisa de material para não ficar cansativo. Mas a sorte do telespectador é que o Banjong Pisanthanakun sabe aproveitar esse tempo. A Médium é um prato cheio para quem aprecia o sobrenatural oculto, sem que siga o mesmo estilo de outras produções que abordam esse tema.

Confira o trailer:

 

4

ÓTIMO

A Médium é um prato cheio para quem aprecia o sobrenatural oculto, sem que siga o mesmo estilo de outras produções que abordam esse tema.