The Witcher – 2ª Temporada | Crítica

A segunda temporada de The Witcher finalmente estreou na Netflix após dois anos de espera. A produção da nova temporada sofreu com a pandemia e o grave acidente que o ator Henry Cavill sofreu durante as filmagens. Depois de uma primeira temporada que dividiu opiniões, os oito novos episódios da série tem a missão de expandir o universo do bruxo.

The Witcher – 2ª Temporada | Crítica
Divulgação/Netflix

A segunda temporada inicia com Geralt de Rívia (Henry Cavill) levando Ciri (Freya Allan) a Kaer Morhen, a fortaleza dos bruxos. Geralt aceita o destino de proteger a jovem custe o que custar. Enquanto isso, Nilfgaard, elfos travam uma guerra pelo continente. Enfraquecida depois da intensa batalha no final da temporada anterior, Yennefer (Anya Chalotra) faz algumas alianças improváveis para sobreviver.

Diferente da primeira temporada que abusou em utilizar múltiplas linhas temporais, confundindo em muitos episódios o público, a nova temporada de The Witcher segue uma linha narrativa simples e se aprofunda nos núcleos principais de sua trama. É uma temporada que vai ao encontro do público que não teve contato com os livros ou jogos do bruxo. Tudo é encaixado para deixar claro ao espectador sobre o universo da série.

Henry Cavill tem mais espaço para desenvolver Geralt, que pouco fala na primeira temporada. Aqui, o ator desenvolve o personagem e seus sentimentos por Yennefer e, principalmente, por Ciri. Com a presença de Vesemir (Kim Bodnia), seu mentor, vemos o lado mais “humano” do personagem. Fica evidente na forma como ele protege Ciri e evita que a jovem sofra a mutação.

Freya Allan está nótima no papel de Ciri. Ela consegue passar a dúvida e o medo de sua origem desconhecida. Isso torna a personagem da forma como foi introduzida no livro e nos jogos. Ela desafia Geralt, tentando provar a todo custo que pode ser forte como ele. Anya Chalotra também ganha destaque como Yennefer. Seu comportamento dúbio gera conflitos durante a temporada, com a atriz brilhando no episódio final.

A segunda temporada de The Witcher apresenta novos personagens, alguns bastante conhecidos para os familiarizados com o universo do bruxo. Dijkstra (Graham McTavish) desempenha um papel importante em toda a conspiração que existe entre os humanos, elfos e na caçada por Ciri. E, claro, Vesemir (Kim Bodnia), o mentor de Geralt, é introduzido na série e usa sua sabedoria para desvendar os poderes de Ciri.

A produção de The Witcher está 8 ou 80 na aspecto técnico. Os figurinos, fotografia e efeitos visuais estão ótimos. As cenas de luta, com Henry Cavill mais uma vez evitando ao máximo os dublês estão incríveis. Contudo, a série continua pecando em efeitos práticos, como na cena em que os olhos de Ciri sangram.

A série também reserva algumas referências para os fãs do game The Witcher 3. O treinamento de Ciri em Kaer Morhen e Geralt usando todas as suas habilidades para encarar um basilisco, são presentes para quem jogou o game do ano de 2015.

A segunda temporada The Witcher corrigiu a maioria dos erros da anterior e apresenta uma narrativa mais equilibrada. A série se aprofunda nos personagens, conseguindo entreter e surpreender o público. Haja vista a grande revelação no episódio final. Por fim, uma ótima aventura de Geralt de Rívia. Que venham mais!

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4

ÓTIMO

A segunda temporada The Witcher corrigiu a maioria dos erros da anterior e apresenta uma narrativa mais equilibrada. A série se aprofunda nos personagens, conseguindo entreter e surpreender o público. Haja vista a grande revelação no episódio final. Por fim, uma ótima aventura de Geralt de Rívia. Que venham mais!