The Queen + Adam Lambert – The Show Must Go On acompanha a inesperada parceria entre a icônica banda liderada por Freddie Mercury e um jovem artista. Dirigido por Christopher Bird e Simon Lupton, o documentário de 2019 disponível na Netflix chega após toda a repercussão do filme Bohemian Rhapsody, que não se aprofundou tanto na história da banda.
Intencional ou não, The Queen + Adam Lambert – The Show Must Go On já começa trazendo algumas entrevistas de Freddie Mercury falando sobre a forma como enxerga a vida, inclusive, citando que não se importa se as pessoas vão se lembrar dele quando morrer. O fato é que ele não estava nem aí, ele só fazia o que dava vontade. Essa personalidade forte fez do Queen uma banda monstruosa nos palcos. Poucas bandas conseguiam performar com maestria para multidões pelo mundo.
Contudo, após a morte de Freddie Mercury em novembro de 1991, seria impossível continuar sem ele. Não havia ninguém com o mesmo poder vocal de repetir o que Freddie fazia no palco. A banda estava acabada. Mas seria um grande pecado que as próximas gerações conhecessem o poder dessa banda apenas em tapes.
Christopher Bird e Simon Lupton são pontuais em mostrar que havia uma inquietação em Brian May e Roger Taylor de seguir com a banda, já que John Deacon (o baixista) optou pode deixar a indústria musical. Após algumas tentativas de voltar com o Queen, foi somente em 2011 que eles encontraram a pessoa certa. Não para ser um substituto ou para replicar o que Freddie Mercury fazia nos palcos.
Adam Lambert foi escalado para a ser a nova voz do Queen, porque ele tinha a mesma sinergia que Brian May e Roger Taylor. Contudo, o cantor que despontou na oitava temporada do American Idol em 2009, apresentava alguns traços da personalidade forte de Freddie, inclusive de não esconder sua sexualidade, que continuava um tabu em pleno anos 2000. Lambert se destacou no American Idol por cantar clássicas canções de rock e logo chamou a atenção de Brian May e Roger Taylor, que logo perceberam que ele seria o frontman. American Idol acabou sendo o test drive para Adam Lambert comandar a poderosa banda.
O documentário pontua como a parceria com Adam Lambert é pura magia. É como a canção “Kind of Magic” do Queen. Adam Lambert encarou com personalidade a desconfiança dos fãs antigos da banda (inclusive este que vos fala) que acreditavam que ele não seria capaz de cantar as poderosas e clássicas canções. Ele não só provou ser capaz, mas como conseguiu trazer uma nova base de fãs. Hoje o Queen continua sendo o ápice do rock and roll. Poder, talento e arte.
Ótimo
O documentário pontua como a parceria com Adam Lambert é pura magia. É como a canção “Kind of Magic” do Queen. Adam Lambert encarou com personalidade a desconfiança dos fãs antigos da banda (inclusive este que vos fala) que acreditavam que ele não seria capaz de cantar as poderosas e clássicas canções.
